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O Uno foi um automóvel compacto fabricado pela Fiat e lançado na Europa em 1983.
Necessário diante do envelhecimento de seu antecessor, lançado em 1971, o Uno chegava para combater a invasão das marcas japonesas no segmento dos carros pequenos.
O projeto começou no final dos anos 1970 com dois estudos, o 143 desenhado pela equipa de Pier Giorgio Tronville, do “Centro Stile Fiat” e o 144 pela “Italdesign” de Giorgio Giugiaro. As versões que deram origem ao…
O Uno foi um automóvel compacto fabricado pela Fiat e lançado na Europa em 1983.
Necessário diante do envelhecimento de seu antecessor, lançado em 1971, o Uno chegava para combater a invasão das marcas japonesas no segmento dos carros pequenos.
O projeto começou no final dos anos 1970 com dois estudos, o 143 desenhado pela equipa de Pier Giorgio Tronville, do “Centro Stile Fiat” e o 144 pela “Italdesign” de Giorgio Giugiaro. As versões que deram origem ao Fiat Uno foram o Lancia/Autobianchi Y10.
O nome “Uno” significa “um” em italiano e provém do projeto Tipo Uno. Do projeto Tipo Due (dois) veio o Fiat Tipo e o Fiat Coupé, do Tipo Tre (três) veio o Fiat Tempra e do Tipo Quattro (quatro) veio o Fiat Croma.
É um carro de conceito simples e moderno, com motor transversal, tração dianteira e suspensão McPherson com mola helicoidal à frente. Na traseira era usado eixo de torção, também com mola helicoidal.
Eleito “Carro do Ano” na Europa por um júri de 53 jornalistas no mesmo ano de seu lançamento, logo ganhou novas versões. Já em Maio vinha o motor a diesel de 1,3 litros e 45 cv e em Outubro era apresentada a versão concept Uno-matic 70, com transmissão de variação contínua (CVT), que se tornaria disponível apenas em 1987 no Uno Selecta.
Em Abril de 1985 nascia o Uno Turbo i.e., em que o motor de 1,3 litros (1.299 cm³, e que mais tarde seria trocado por um de 1 301 cm³) recebia turbocompressor e injeção eletrônica, gerando 105 cv. Foi oferecido com painel digital e travões de disco nas quatro rodas. Em Junho aparecia o motor Fire com 999 cm³ e 45 cv. No ano seguinte era lançado o Uno 70 Turbodiesel, com motor de 1.367 cm³ e acabamento externo similar ao do Turbo i.e. O diesel de aspiração natural era oferecido com 1,7 litro (1.697 cm³ e 58 cv).
Em 1987 o Turbo i.e. ganhava catalisador e, um ano depois, ABS. Surgiu também um 75 i.e., com 1,5 litros (1.498 cm³, injeção e 75 cv).
Em Setembro de 1989 o Uno receberia amplo “restyling”, com um capô em cunha acentuada, faróis de perfil mais baixo, tampa traseira mais saliente e arredondada e novas luzes. O coeficiente aerodinâmico baixava para 0,30 e o interior trazia um painel de instrumentação mais moderno e ganhos em acabamento e qualidade de construção.
Os motores eram o antigo 903, os “Fires” de 999 e 1.108 cm³, este de 56 cv, um 1.372 cm³ de 71 cv e o conhecido 1,5 litros (1.498 cm³). O Turbo i.e. passava a 1.372 cm³ e 118 cv e os diesel permaneciam, com a adição no ano seguinte de um motor de aspiração natural de 1,9 litros (1.929 cm³ e 60 cv).
O mais rápido era o Turbo i.e., de 1992, com pneus 175/60, aceleração de 0 a 100 km/h em 9 seg. e velocidade máxima de 192,06 km/h.
A produção italiana do Uno foi encerrada em 1995, dois anos após o lançamento do Punto, com um total de 6 032 911 unidades fabricadas.
(Chamada para rede móvel nacional)
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